LEMBRANÇAS E SAUDADES
Ao amanhecer de 1959, nasce um lindo menino, do qual foi dado o nome de José. Mal sabia aquele pequeno ser que sua história seria tão difícil e árdua.
José quando nasceu, foi recebido com muito carinho pela sua mãe, que estava sozinha para criá-lo, pois seu pai havia morrido três meses antes do seu nascimento, por um tiro certeiro que atingiu lhe o coração. Dona Sebastiana, uma mulher forte e batalhadora, se viu só para criar José e seus três irmãos. Aparecida a mais velha, Antonia a mais peralta, e Gilberto egoísta desde pequeno.
Dona Sebastiana, trabalhava de doméstica, para dar o sustento de seus filhos e ainda pagar o aluguel de um cômodo, que nem tinha banheiro, pois seu marido havia lhe deixado apenas seus amados filhos. José o caçula, desde pequeno se deparou com as dificuldades da vida, mas mesmo assim era uma criança alegre e sonhadora. Sonhava em um dia ajudar sua mãe no sustento de sua casa.
Um empresário da cidade conheceu a história de dona Sebastiana, pois ela fazia faxina aos sábados em sua residência. O casal compadecido de sua história começou a ajudá-la. O empresário chamado Carlos era casado com Júlia, uma mulher de meia idade eram um casal feliz, mais Deus não os concedeu a graça de ter filhos. José aos sábados ia com sua mãe a casa do casal, o menino era coberto de mimos e carinhos, os laços de amor com o menino foram crescendo a cada dia.
Ao entardecer ao chegar em sua casa Dona Sebastiana viu os filhos e seus humildes móveis jogados na rua. Ela havia sido despejada. Desesperada pegou alguns objetos que podia carregar e juntou seus filhos e caminhou sem destino pela noite a dentro pedindo abrigo, aos parentes e amigos, encontrou uma prima que lhe deu um quarto para eles passarem a noite, pois ao amanhecer teriam que procurar outro lugar para ficarem. Era uma noite muito fria, José o caçula, com três anos de idade era o que mais tremia de frio. Desesperada jogou a pouca roupa que havia pegado em cima dos filhos e juntou-lhes ao redor de seus braços para aquecê-los.
Ao amanhecer Sebastiana saiu á procura de ajuda, Carlos estava abrindo sua loja quando viu dona Sebastiana caminhando com os olhos tristes e cheios de lágrimas. Carlos quis saber o que havia acontecido e ela contou, compadecido Carlos lhe fez uma proposta em adotar seu filho mais novo José, ele poderia dar tudo a seu filho, bom estudos, uma vida de rei ao moleque. Dona Sebastiana disse que não, que nada a separaria de seus filhos. Então Carlos lhe fez outra proposta, de ela trabalhar todos os dias em sua casa, ele lhe pagaria uma certa quantia por mês e lhe ajudaria a pagar o aluguel. Feliz com a proposta ela logo aceitou.
Ao passar dos dias José cresceu, já tinha cinco anos, e o sonho de ajudar sua mãe se realizou ele começou ajudar seu vizinho, o verdureiro, a vender frutas e legumes em um pequeno caminhão, José ia batendo de casa em casa enquanto Toninho dirigia o caminhão. Ao final do dia Toninho lhe dava alguns trocados e moedas que lhe tinha conseguido como gorjeta, além de verduras e frutas já murchas depois de um dia de trabalho, ele parti para sua casa sempre feliz, ao chegar em casa, sua mãe estava esperando e ele lhe entregava o dinheirinho o dia e as hortaliças. Dona Sebastiana sempre muito emocionada com a atitude do filho sempre lhe agradecia com um beijo e um abraço.
Os irmãos mais velhos também ajudavam com alguns trocados ou vendendo furtas, ou engraxando sapatos.
De certa forma, os irmãos de José, sentiam ciúmes dele, por ser querido por todos, e sempre alguém querer fazer algo por ele.
Apesar de todo carinho de dona Sebastiana, a dificuldade em que viviam, fez com que seus irmãos fossem diferentes se tornando assim, invejosos, e egoístas.
José continuava a vender verduras, e quando já tinha vendido todas, procurava ajudar algum vizinho a limpar o jardim, ganhando assim alguns trocados a mais, dando assim todo dinheirinho que conseguia a sua querida mãe.
Seus irmãos pelo contrário já não pensavam assim, quando podiam, gastavam o dinheiro comprando doces, ou coisas para comer, e depois chegavam em casa dizendo que o dia foi muito ruim, e que não tinham vendido nada.
O tempo foi passando José crescia e agora já não era mais um garotinho, e sim um adolescente.
Conhecido e querido por todos, José tinha amizade com Humberto, dono de uma farmácia na cidade. E agora sendo adolescente, e com idade para poder trabalhar, seu Humberto chamou José para trabalhar em sua farmácia, dando assim oportunidade de melhorar sua vida.
Seu Humberto era um homem muito bom, e conhecendo a vida e o esforço de José, passou a ajudá-lo, dando-lhe o emprego e ajudando no que precisava.
Sua mãe continuava a trabalhar na casa de seu Carlos, mas já não se encontrava tão bem de saúde, vez ou outra, precisava alguém levá-la ao médico, e foi quando descobriram que ela estava com câncer para o desespero da família.
Dona Sebastiana necessitava de tratamentos e remédios, que para eles eram caros.
Seus irmãos se compadeciam com a situação, mas pouco faziam para ajudar.
José se desesperava, chorava escondido, e seu Humberto passou a ajudá-lo com remédios dizendo que depois descontaria conforme dava em seu pagamento. José então acabou aceitando a ajuda, sabendo mesmo assim, que os remédios que sua mãe precisava, eram mais que ele ganhava.
Foi quando dona Sebastiana veio a falecer, deixando assim seus filhos, e a triste vida a enfrentar.
José não se conformava, pois tudo queria fazer por aquela mãe, que tanto ele amava.
O tempo foi passando, e um dia José resolveu perguntar ao seu Humberto, quanto ainda faltava para lhe pagar pelos remédios de sua mãe. Seu Humberto disse que não se preocupasse, pois já estava pago.
José não aceitou a resposta de seu Humberto, pois sabia que precisaria ainda trabalhar muito para pagar aqueles remédios, mas seu Humberto, não quis saber de receber.
José então mesmo sem graça agradeceu muito ao seu Humberto pela ajuda, e fazia assim tudo que podia, pois passou a ver nele, a figura do pai que lhe faltava.
Suas irmãs já mocinhas, Antônia a mais peralta conhecera um rapaz do qual começaram a namorar, esquecendo assim de ajudar com o sustento da casa, pois queria comprar roupas e sapatos para sua vaidade. Aparecida e Gilberto, também não ficavam atrás, pois egoisticamente pensavam mais neles e no que queriam para eles, deixando assim as contas da casa por conta de José que agora sentia dificuldades em mante-las em dia, pois sozinho e com o que ganhava, não dava para mante-la.
Resolveu então sair da casa, e pedindo ajuda a uma tia , onde por um bom tempo passou a morar junto, deixando assim seus irmãos se virarem como queriam.
José sentia com tudo isso, mas não tinha outro jeito, seus irmãos não colaboravam, e foram obrigados a se separarem e cada um tomar conta de si.
Neste tempo, em que morava com a tia, José continuava a trabalhar na farmácia de seu Humberto, e agora com mais experiências, já fazia e tudo na farmácia. Seu Humberto esta feliz com José que a cada dia se esforçava para fazer o melhor que podia.
Foi quando José conheceu Silvia, uma cliente da farmácia. Silvia ia lá comprar remédios, pois tomava conta de uma pessoa doente, que necessitava.
Ela era uma jovem muito bonita, e simpática, gostava de conversar com José, e ele com ela.
Um dia marcaram para se encontrarem na praça, depois do serviço, para tomarem um sorvete juntos e conversarem. A conversa foi muito agradável entre os dois, que passaram a se conhecer melhor, vindo assim a dar em namoro depois de alguns dias.
José e Silvia passaram a sair com mais freqüência, e eram muito felizes juntos.
Depois de alguns anos de namoro, resolveram marcar o casamento, não seria como Silvia sonhará, mas a união seria perfeita, pois os dois se amavam muito.
Não tiveram festa de casamento, mas havia muito amor entre os dois para serem feliz.
Foram morar nos fundos da casa da mãe de Silvia, pela qual ofereceu a oportunidade a filha.
Mesmo sem precisarem pagar aluguel, as coisas ainda eram difíceis para eles. José ainda continuava a trabalhar na farmácia de Humberto, e Silvia conseguiu um serviço em uma fabrica, e assim a ajudar mais em casa.
Deste relacionamento, nasceram duas lindas filhas, a primeira Fabiana, e a segunda Juliana.
Suas filhas ficavam aos cuidados da mãe, enquanto os dois trabalhavam.
José tinha um sonho pelo qual ainda não achava possível realizá-lo, queria montar uma farmácia para ele.
Nesta época José havia perdido o contato com seus irmãos, que agora viviam cada um sua própria vida. Não tinha muito com quem contar.
Precisava de alguém de confiança para uma sociedade, mas quem, perguntava ele a si próprio. Mesmo conhecendo muita gente, era difícil aceitar tal proposta e poder confiar plenamente. Foi então que logo depois começou a trabalhar em uma loja vizinha a farmácia onde José trabalhava um homem do qual José passava todos os dias a conversar e a ter muita amizade.
Quando terminava o horário de expediente, José e seu amigo caminhavam juntos de volta para casa conversando. Félix era seu nome e por coincidência morava a alguns quarteirões longe de sua casa.
A amizade entre os dois ia aumentando, e foi então que José falou de seu sonho, queria ter sua própria farmácia, mas para isso, precisava de um sócio, porque o dinheiro que tinha a receber pelos anos de serviço, não eram suficiente para abri-la.
Felix ficou de pensar melhor no assunto, pois dizia já ter experiência também em farmácia, pois havia trabalhado em uma.
Os dias se passavam, e José resolveu falar com Humberto a respeito da sociedade, Humberto apoiou a idéia, mas alertou-lhe sobre os riscos em confiar em alguém, e disse que seria arriscado, mas que se desse certo, era um bom negócio.
José com seu tempo de serviço tinha a receber seu fundo de garantia e PIS, juntando as economias de uma pequena poupança e também com o fundo de garantia e PIS de seu amigo, poderiam realizar seu sonho.
Foi então que José e seu amigo Félix conseguiram abrir uma pequena farmácia, não era grande, nem ficava em lugar centralizado, mas dava para começarem.
Capital, também não podiam contar, desde que tudo havia aplicado neste lugar, contavam apenas com o que viria de vendas na farmácia .
Assim foram difíceis os dias para manterem as contas, e conseguirem se estabelecerem.
Mas José tinha muita garra e força de vontade, achava que tudo ia dar certo.
O tempo passa e a farmácia não estava indo tão bem, mas dava para tirar o sustento da família, e viver um pouquinho melhor.
As filhas de José cresciam, e precisavam de estudos agora, os cadernos, livros nem sempre eram baratos para José, que ainda não estava tão bem financeiramente.
Seu amigo, com o tempo, parecia querer mandar mais na farmácia e tomar conta das coisas sozinho, tudo tinha que ser do jeito dele e como ele queria. Estava ficando difícil a situação.
Certo dia, num sábado, José ao verificar o caixa, notou que faltavam ali algumas notas, mas pensou em ter contato errado, começou então a contar de novo.
Pois é faltava ali dinheiro, mas como pensou José. Foi então tirar satisfações com Félix que todo atrapalhado tentava arranjar alguma desculpa para dar.
Disse que precisara do dinheiro para algumas coisas, e achava que não iria ter problemas nenhum em pegar.
José tentou explicar-lhe que não era bem assim que tinha que ser, pois tinha que ser informado antes, pois se tratando de uma sociedade aquilo não podia acontecer sem comum acordo.
Felix não gostou, e a partir deste dia começou complicar as coisas entre eles, já não havia mais confiança ali. Desde que Felix começou a querer fazer as coisas do jeito que ele queria, as coisas foram ficando cada vez mais complicada.
José estava se sentindo traído e insatisfeito com o amigo, pensou em desistir, mas não havia como ainda, pois teria que desfazer-se da sociedade. Para ficar com a outra metade teria que ter dinheiro, e isso não era fácil no momento.
O tempo foi passando e José sem saída, preso a sociedade. Outros problemas foram surgindo, e o descontentamento também.
Não havia mais como continuar, seu amigo já havia lhe passado para trás, e tomado conta das coisas.
José perdera tudo com a sociedade, seu amigo roubará seus sonhos, e se tornara dono da situação.
Falido e decepcionado, José agora estava sem emprego. Preocupava-se com a família, pois tudo que tinha investira naquela farmácia.
Ficou por um tempo a procura de um novo emprego, arrumando então serviço como pedreiro, fazendo serviço em obras, onde tinha um salário que ajudava a se manter.
José nesta época, já estava cansado, mas mesmo assim não perdia as esperanças.
Todas as manhãs antes de sair, José agradecia a Deus, beijava sua esposa e suas duas filhas e saia para trabalhar, voltando só a noitinha quando já estava escurecendo.
José foi ficando doente, sua saúde já não era mais a mesma, andava triste, quieto as vezes e em seu rosto via-se sinais de seu sofrimento , e a preocupação com sua família.
Sua esposa tentava animá-lo, dizendo que as coisas iriam melhorar, se continuassem com fé.
José e sua esposa aos domingos iam a missa, e depois passavam na praça para comprar pipocas para as meninas antes de voltarem para casa .
Sempre com muito carinho, tratava sua esposa e suas duas filhas.
Um dia José saiu para trabalhar, e no serviço passou mau, precisando ir para o hospital ,pois seu coração não estava bem .
Sua esposa e suas duas filhas ficaram muito preocupadas, pois amavam aquele homem. Ele era um exemplo de coragem, e honestidade.
José ficará um tempo sem trabalhar, até que melhora-se. Depois voltou a trabalhar de novo como pedreiro, só que desta vez fazendo serviços mais leves, pois seu coração já não lhe dava condições assim para tanto.
José nunca conseguiu ter sua própria casa, sempre morando de favor, e com a ajuda dos anjos que iam aparecendo em sua vida.
José sentia que sua família esperava mais dele, e por isso as vezes se sentia triste e ficava horas em silêncio a pensar em tudo .
As vezes ao entardecer , José ia até a casa de seu Humberto aquele amigo da farmácia , que considerava como pai, para conversarem.
José contará sua história sobre a sociedade que não deu certo, e dando razão a seu Humberto por ter mencionado na época sobre os riscos .
Humberto também já não estava mais com a farmácia, havia vendido, devido já a sua certa idade em não poder mais trabalhar. Passavam horas conversando sobre várias coisas.
Como poderia José esquecer-se daquele velho pai, que ajudará tanto um dia . Era seu amigo e confidente.
Estava chegando o Natal, primeiro Natal que me lembro com grande emoção.
José com seu salário conseguirá comprar duas bonecas uma para cada filha.
Daria a minhas filhas quando chegasse a noite de Natal. E para minha esposa comprei-lhe um vestido lindo, que deveria usá-lo na também na noite de Natal.
Com algumas economias, conseguimos então a comprar também alguns alimentos para nossa primeira ceia de Natal, nada muito especial.
Enfim chegou o grande dia, era noite de Natal, podia ouvir o sino tocar lá ao longe na igreja, chamando seus devotos.
José, sua esposa e suas duas filhas foram para a igreja rezar antes da ceia. Terminada a missa, voltamos para casa para celebrarmos a noite do Senhor.
José estava feliz e Silvia e as meninas também, pois sabiam que pela primeira vez poderiam comemorar algo em uma data tão especial.
Em casa a mesa estava posta com pratos, copos, e talheres as meninas ajudará a colocá-los a mesa.
Para comermos, tínhamos frango assado com batatas, uma salada, arroz, farofa, e refrigerante tudo muito simples.
Quando terminamos de comer José foi buscar os presentes para serem entregues. Suas duas filhas aguardavam ansiosas.
José chegou até a sala e disse que aquele dia, era o dia mais feliz de sua vida. O dia em que pode realizar algo em sua vida.
José entregou uma das bonecas a sua filha a mais velha primeiro Fabiana, que pegou a boneca abraçou , beijou e agradeceu ao pai, e correu sentar no sofá para brincar.
Depois foi a vez de Juliana, a casula, que ao pegar a boneca das mãos de seu pai, disse:
Pai esta boneca vai chamar-se Amor. E abraçando e beijando e agradecendo seu pai sentou também no sofá para brincar com a irmã.
Seu José não se conteve em emoções, e chegando perto de suas duas filhas e esposa disse:
Que ninguém havia tido um Natal tão lindo como aquele, sua esposa também ficou muito feliz com seu novo vestido, que para ela era o mais lindo que poderia existir.
As festas passaram, José continuou seu serviço nas obras, sua esposa também estava ajudando em casa ,trabalhando na fábrica, e as meninas estudando.
A mãe de Silvia ajudava como podia, e ficava com as meninas quando seu José e Silvia estavam trabalhando.
Passaram-se mais alguns anos, seu José agora já estava com 42 anos, sua filha mais velha Fabiana estava com 14 anos e Juliana a casula com 12 anos.
Numa certa manhã, seu José saiu para trabalhar, e no serviço passou muito mal, precisando ser levado as presas para o hospital.
A família de José foi avisada, que seu estado não era nada bom, e que sua esposa viesse falar com os médicos.
Silvia ficou desesperada, não sabia como falar para as meninas, mas mesmo assim foi até o hospital ver José, deixando as meninas ainda sem saber, e aos cuidados de sua mãe.
Quando chegou ao hospital, Silvia recebeu a notícia de que seu marido havia falecido de ataque cardíaco, e que nada mais poderiam fazer. Silvia ficou desesperada, chorava muito e não sabia com dizer as filhas que seu pai havia falecido.
Desconsolada Silvia volta para casa, e pede que a mãe ajude a falar para as meninas.
Foi muito difícil dizer para as meninas, elas sofreram e choraram muito.
O enterro foi preparado da maneira mais simples e como podíamos, José foi enterrado.
A volta para casa, foi muito triste. Não seria fácil viver sem aquele exemplo de amor que nós deixou , sem a força que nos dava para continuarmos .
Silvia então resolveu morar com sua mãe na casa da frente, onde agora a nossa pequena casinha aos fundos é alugada para um casal, e deste aluguel, ajuda ao nosso sustento.
Silvia continua a trabalhar na fábrica, sua filha mais velha Fabiana ganhou uma bolsa de estudos, e Juliana hoje arrumou um serviço num posto de saúde.
Silvia minha mãe, José era meu pai, Fabiana minha irmã, e esta que lhe conta esta história triste mais de amor, sou eu Juliana.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Texto Argumentativo – Eutanásia
Um assunto bastante discutido hoje em nossa sociedade é a respeito da eutanásia (direito a morte).
Para muitos o direito a vida é irrevogável, e por conta disso, é um crime mesmo que por sofrimento extremo ou vontade própria, uma pessoa querer parar de viver.
Pessoas que são a favor, argumentam que não há porque prolongar o sofrimento de uma pessoa, mesmo que esta não esteja em condições de optar por sua vida, fazendo-se assim, valer o direito por conta de uma doença dita incurável, ou um sofrimento que nunca terminaria, o direito a morte para poupar-lhe disso.
Aos que são contra, vale-se de que nenhuma pessoa tem o direito de escolher por outra o direito ou não a vida, tornando assim, um crime a tentativa de revogação ao direito de viver do indivíduo, mesmo que esta seja a favor de sua própria morte.
Em regulamentações a respeito desse assunto, temos em nosso país, três objeções à regulamentação jurídica da eutanásia: inutilidade, nocividade e incongruência. A inutilidade decorre da existência das regulamentações nos códigos penais e deontológico. A nocividade decorreria da intromissão dos poderes públicos num domínio da vida privada compartilhado apenas pelos médicos de confiança dos interessados. A incongruência decorre do fato de que apenas a competência médica é objetivamente capacitada para aclarar limites de eticidade nestas obscuras fronteiras que separam a vida da morte.
Chegasse assim a conclusão de que por um longo tempo, permanecerá a discussão entre os favoráveis e os contras a eutanásia, por conta de se tratar de um direito a vida que é assistida a todos.
Para muitos o direito a vida é irrevogável, e por conta disso, é um crime mesmo que por sofrimento extremo ou vontade própria, uma pessoa querer parar de viver.
Pessoas que são a favor, argumentam que não há porque prolongar o sofrimento de uma pessoa, mesmo que esta não esteja em condições de optar por sua vida, fazendo-se assim, valer o direito por conta de uma doença dita incurável, ou um sofrimento que nunca terminaria, o direito a morte para poupar-lhe disso.
Aos que são contra, vale-se de que nenhuma pessoa tem o direito de escolher por outra o direito ou não a vida, tornando assim, um crime a tentativa de revogação ao direito de viver do indivíduo, mesmo que esta seja a favor de sua própria morte.
Em regulamentações a respeito desse assunto, temos em nosso país, três objeções à regulamentação jurídica da eutanásia: inutilidade, nocividade e incongruência. A inutilidade decorre da existência das regulamentações nos códigos penais e deontológico. A nocividade decorreria da intromissão dos poderes públicos num domínio da vida privada compartilhado apenas pelos médicos de confiança dos interessados. A incongruência decorre do fato de que apenas a competência médica é objetivamente capacitada para aclarar limites de eticidade nestas obscuras fronteiras que separam a vida da morte.
Chegasse assim a conclusão de que por um longo tempo, permanecerá a discussão entre os favoráveis e os contras a eutanásia, por conta de se tratar de um direito a vida que é assistida a todos.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Texto Argumentativo - Internet
Avanço da Tecnologia na Internet prevalecerá
Embora chegue a parecer em alguns momentos que não há mais para onde a internet avançar, suas novas tecnologias acabam ajudando no avanço das mesmas.
Os sistemas brasileiros de televisão com o decorrer dos anos, vem perdendo espaço para a internet nos últimos anos, e em razão disso, tenta trazer a seus telespectadores um modo mais interativo, com melhor conteúdo e agora com uma expectativa de grande melhora na qualidade de imagem com a chegada da TV Digital.
Porém muitas vezes essas emissoras são obrigadas a se renderem à internet, expondo alguns de seus conteúdos para uma visualização de sua nova leva de telespectadores, os internautas.
Como aconteceu com o rádio no passado, devido a chegada da televisão, a mesma hoje perde espaço para a entrada de vez de uma mídia mais moderna, a internet.
Hoje em dia, filmes que serão exibidos em um canal de TV por assinatura, foram vistos por milhares de pessoas na tela de seus computadores antes mesmo de entrarem em cartaz nos cinemas, devido a facilidade (pirataria virtual) de aquisição desses conteúdos via web.
Milhares de pessoas hoje em dia ao menos assistem ao noticiário nos jornais, devido a chegada quase que instantânea de noticias de todo o mundo na internet.
Devido a essas e outras vantagens que a internet oferece hoje em dia, mesmo com todo o esforço das emissoras de televisão para recuperarem seus espaços, dificilmente elas terão as mesmas audiências de pouco tempo atrás, quando a internet era limitada a poucos.
Embora chegue a parecer em alguns momentos que não há mais para onde a internet avançar, suas novas tecnologias acabam ajudando no avanço das mesmas.
Os sistemas brasileiros de televisão com o decorrer dos anos, vem perdendo espaço para a internet nos últimos anos, e em razão disso, tenta trazer a seus telespectadores um modo mais interativo, com melhor conteúdo e agora com uma expectativa de grande melhora na qualidade de imagem com a chegada da TV Digital.
Porém muitas vezes essas emissoras são obrigadas a se renderem à internet, expondo alguns de seus conteúdos para uma visualização de sua nova leva de telespectadores, os internautas.
Como aconteceu com o rádio no passado, devido a chegada da televisão, a mesma hoje perde espaço para a entrada de vez de uma mídia mais moderna, a internet.
Hoje em dia, filmes que serão exibidos em um canal de TV por assinatura, foram vistos por milhares de pessoas na tela de seus computadores antes mesmo de entrarem em cartaz nos cinemas, devido a facilidade (pirataria virtual) de aquisição desses conteúdos via web.
Milhares de pessoas hoje em dia ao menos assistem ao noticiário nos jornais, devido a chegada quase que instantânea de noticias de todo o mundo na internet.
Devido a essas e outras vantagens que a internet oferece hoje em dia, mesmo com todo o esforço das emissoras de televisão para recuperarem seus espaços, dificilmente elas terão as mesmas audiências de pouco tempo atrás, quando a internet era limitada a poucos.
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